• Estudo: bebês em gestação podem sentir dor bem antes do que se pensava

Estudo: bebês em gestação podem sentir dor bem antes do que se pensava

Monday, January 27, 2020 | Redação Aleteia

Foi publicado em 14 de janeiro de 2020, pelo Journal of Medical Ethics, o estudo “Reconsidering Foetal Pain” (Reconsiderando a dor fetal), assinado por dois pesquisadores com diferentes posicionamentos ideológicos: o professor britânico Stuart Derbyshire, que é favorável ao aborto e já prestou consultorias para o conglomerado abortista Planned Parenthood, e o norte-americano John C. Bockmann, que não compartilha da mesma posição.

Segundo o estudo, os nascituros podem sentir dor no ventre da mãe desde a 13ª semana de gestação, colocando em xeque uma anterior opinião, bastante generalizada, de que eles só começariam a sentir dor a partir da 24ª semana. Isto quer dizer que, nos países que legalizaram esta prática homicida antes da 24ª semana de gestação, os bebês abortados sentem dor enquanto são assassinados em pleno ventre materno.

Os dois autores do estudo fizeram questão de enfatizar que as suas “diferenças marcantes” quanto à moralidade do aborto “não deveriam interferir na discussão sobre a possibilidade da dor fetal” e chegaram a reconhecer que “que nunca houve consenso de que a dor fetal não seja possível antes das 24 semanas”:

“Costuma-se afirmar que existe um consenso de que a dor não é possível antes do desenvolvimento do córtex cerebral e antes que a periferia se conecte ao córtex através da medula espinhal e do tálamo. Esses desenvolvimentos em geral não são aparentes antes das 24 semanas de gestação e muitos órgãos médicos e relatórios da imprensa afirmam que a dor não é possível antes das 24 semanas de gestação, marco em que a maioria dos abortos deixa de ser legal na maior parte do mundo (…) Muitos documentos que discutem a dor fetal especularam com um limite mais baixo, por volta das 20 semanas de gestação. Observe-se que a contagem de votos e o consenso podem não ser a melhor maneira de decidir disputas científicas. Independentemente de ter havido ou não consenso, está claro, agora, que o consenso não é mais sustentável”.

Os dois cientistas explicam:

“As evidências neurocientíficas atuais debilitam a necessidade do córtex cerebral para se experimentar dor. Mesmo que o córtex seja considerado necessário para a experiência da dor, há hoje boas evidências de que as projeções talâmicas na subplaca, que emergem por volta de 12 semanas de gestação, são funcionais e equivalentes às projeções tálamo-corticais que emergem por volta da 24ª semana de gestação. Portanto, as evidências neurocientíficas atuais respaldam a possibilidade de dor fetal antes do limite de ‘consenso’ de 24 semanas”.

Os pesquisadores acrescentam uma crítica oportuna: agir como se houvesse a certeza de que o feto não sente dor “flerta com a imprudência moral”. Entretanto, em vez de reforçar a imoralidade do assassinato de um bebê, o estudo se limita a recomendar “alívio para a dor”:

“Dada a evidência de que o feto poderia experimentar algo como dor durante a interrupção tardia da gravidez, parece razoável que se encoraje a equipe médica e a mulher grávida a considerarem a analgesia fetal (alívio da dor)”.

O Dr. Anthony McCarthy, diretor de Pesquisa da Sociedade para a Proteção dos Nascituros (SPUC, na sigla em inglês), declarou a respeito:

“Acolhemos com beneplácito a reabertura do debate sobre a dor fetal neste importante documento. Porém, fazer com que a morte seja indolor para o assassinado não significa que tirar a vida esteja justificado. As mulheres que estão justamente preocupadas em não causar dor ao seu bebê, inclusive a partir das 13 semanas, deveriam oferecer não formas alternativas de abortar o bebê, mas apoio para permitir que o seu filho viva”.

Os pesquisadores recordaram estimativas segundo as quais haveria no mundo 56 milhões de abortos induzidos, todos os anos. É o equivalente a incríveis 25% de todas as gestações.

Derbyshire e Bockmann explicam ainda que, depois de 13 semanas, o aborto costuma ser médico ou cirúrgico:

“Os abortos médicos envolvem uma droga ou combinação de drogas fornecida à paciente para induzir o aborto. Hoje em dia, a combinação de drogas é geralmente o mifepristone e o misoprostol, que não matam o feto. A morte fetal segue um feticídio direto – uma injeção de cloreto de potássio diretamente no coração do feto ou uma injeção de digoxina diretamente no feto ou na via intra-amniótica (…) A técnica cirúrgica mais comum é a dilatação e evacuação (D&E): o colo uterino é dilatado, o líquido amniótico é drenado e o feto é extraído em pedaços, mediante várias manobras cirúrgicas feitas com pinças”.

 

Fonte e link: Divulgação/Aleteia.org

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